Mano no Corinthians, o doping do Romário e outras divagações
O dia de hoje no mundo da bola foi agitado por duas notícias. Uma de impacto positivo, outra de impacto negativo – ou nem tanto -. Vamos pelo negativo, pra se livrar duma vez das coisas ruins. Romário pego por doping aos 41 anos. Péssimo para um jogador consagrado em fim de carreira. Uma punição severa, no caso de comprocação do doping, pode estragar até a despedida oficial do baixinho. Mas o pior de tudo não é isso. Pior mesmo é que ele não tomava nada pra ficar “bombado” ou “energizado”, apenas pro cabelo parar de cair. Como toda história ruim tem seu lado bom, Romário deve ganhar um tratamento especial para não ficar careca tão rápido sem prejuízos à carreira. Brincadeiras à parte, me pergunto onde fica a responsabilidade dos médicos, que permitem aos jogadores usar medicamentos sem a sua prescrição ou fiscalização. Puna-se a todos. E não é porque é o Romário. Isso deveria ser regra.
O ponto positivo, e não há como negar que isso é positivo para o futebol gaúcho, foi a contratação do Mano pelo Corinthians. É bom saber que um time desse tamanho (independente de detestar o Corinthians ou não) escolheu um gaúcho para sair da situação mais vexatória de sua história. Eis a chance de Mano se firmar de vez e ganhar a parcela de respeito que ele ainda não conquistou no centro do país. Não que ele já não o tenha, mas o fato de sair direto para oi poderoso futebol paulista já gera até comentários de que um dia ele possa até chegar à seleção. Assim foi com o Felipão. Não estou comparando nada (antes que me ataquem!!!), mas não há como negar que as semelhanças na carreira dos dois são evidentes. Conheço o trabalho do Mano desde os tempos do juvenil do Inter e sei que ele tem competência para brilhar até internacionalmente. Fico feliz pelo futebol gaúcho que deve se orgulhar de quebrar mais esta barreira, fazendo com que aqueles que se consideram “deuses do futebol brasileiro” precisam de um gaúcho para fazer as coisas acontecerem. Isso eu digo totalmente despido de bairrismo, podem acreditar.