O cara é uma figura!
Dia desses, acho que foi semana passada, ouvi uma frase que só poderia ter saído da boca do Gabriel Lain e pensei: “Isso dá um post!”. Passado quase uma semana, cá estou pra trazer algumas pérolas do cara e explicar o porquê do título que diz que ele é uma figura. O Lain surgiu em nossas vidas (profundo isso né?) em um desses meses aí de 2008. Contratado para ser o piloto da Unidade Móvel da Viva News ele chegou com pouca experiência de microfone e muita disposição de aprender. No tempo em que ele esteve por lá tivemos muitos motivos pra rir e pra chorar, mas, acredito eu, muito mais motivos pra rir, principalmente quando o cara saía com umas tiradas que faziam a gente parar pra pensar ou pedir uma explicação melhor, de tão esquisitas que elas eram. Nos tempos em que reuníamos uma turma pra tomar café todas as manhãs na Padaria Brasil, a turma que incluía o cumpadi Jota, o Pedrinho e quem mais se habilitasse, recebeu o carinhoso apelido de “gangue do café com leite”. Nem preciso dizer quem o criou. Sempre bem humorado, mesmo diante dos “tiroteios” que ocasionalmente surgiam, ele destilava seu veneno sempre que possível. “E viva a polenta!”, por exemplo, ele criou pra expressar o quanto gosta das mulheres de Bento, já que alguns afirmam por aí que a polenta é o ingrediente básico para o crescimento incomum do bumbum das bento-gonçalvenses (isso também dá post, né Jota!?). Nessa mesma linha ele sempre diz: “Quando quero ver mulher feia eu vou pra Caxias”, afirma o rapaz que mesmo não estando mais na Viva News, continua atuando na imprensa de Bento, agora no Jornal SerraNossa. Um dia desses ele acabou com nosso café. A gente simplesmente não conseguiu parar de rir quando ele soltou uma do “pelé no pe eu na mão”. Ninguém entendia aquilo. Primeiro porque a frase era pronunciada de forma rápida e, segundo, porque realmente era novo pra nós. Quando conseguimos respirar novamente e voltar ao café ele explicou que a frase tem a ver com aquele lance do jogo onde um esperto coloca a bolinha embaixo de um pote e fica girando os três até que alguém diga onde está a bola (espero que tenham entendido de que jogo eu falo). Essa supera muitas, mas não é a mais espetacular. No dicionário “lainhês”, por exemplo, tem a “bordinha de catupiri”, que nada mais é aquela gordurinha localizada um pouco acima da cintura feminina. É, mas pra quem acha que o cara é fraco, tem mais. Quando encontra uma mulher bonita, daquelas que a gente diz: “essa é pra casar!”, de novo ele apela pra sua linguagem própria e prática também: “Pra esse eu liberava meu Banricompras”, dispara. Tem também a história do “esqueminha”, que nem precisa de tradução, e tantas outras que tenho certeza nossos amigos em comum irão acrescentar. Pra fechar então a serie “as boas do Lain”, a definição dele para a nova fase do André Tajes, agora em Flores da Cunha: “O Tajes tá lá em Flores, comendo a massinha”. Essa eu deixo pra ele explicar em um comentário que sei que fazer por aqui. Grande abraço “Monstro” e boa sorte sempre!
A foto-montagem que ilustra este post é do Jota. Na época a Liliana Cainelli Cambruzzi teve a grande idéia e também foi responsável pela produção visual do cara. Boa sacada né!? A cara de um, focinho do outro.