Tá chegando ao fim
A pré-temporada da Dupla Grenal em Bento Gonçalves está chegando ao fim. O Grêmio deixa a Serra logo depois do almoço de amanhã e o Inter viaja de volta à capital no domingo. Não estive o tempo todo em cima dos trabalhos, mas acompanhei tudo atentamente e acredito num saldo além de positivo dos trabalhos aqui realizados. O estilo de trabalho dos dois técnicos recém contratados pelos clubes de Porto Alegre. Pelo lado Colorado, Jorge Fossati se mostrou destemido e pouco apegado a frescuras de esquema tático. Diferente de outros treinadores que parece que nasceram grudados a uma forma de jogar, ele arma a equipe conforme a necessidade. Chega até ser perigoso ver o time jogando sem nenhum atacante no que dá pra se chamar de 3-7-0. Sim, o Inter ficou assim em campo quando Fossati colocou Edu na vaga de Alecsandro. Até então o time já havia atuado com dois atacantes e com apenas um. Mas o torcedor Colorado pode manter a esperança acesa, pois o grupo tem qualidade, assim como o homem que o comanda à beira do gramado. Claro que o Inter tem pela frente uma Libertadores, e nela tudo pode acontecer, mas se depender de estar preparado o Colorado está no caminho certo.
No Grêmio a equipe titular está clara, nem precisa ser gênio pra escalar o time, até porque as peças de reposição serem escassas. De qualquer forma Silas também mostrou que tem capacidade de montar um time com vontade de vencer e, mais que isso, com capacidade pra isso. Com alguns reforços e uma boa sequência de trabalho o Tricolor também é candidato a brigar por títulos, começando pelo Gauchão, onde o principal rival vai de time “B”, passando pela Copa do Brasil (que dá vaga pra Libertadores) e, depois de tudo isso, o Brasileirão, onde pode chegar embalado por bons resultados e até mesmo pelos títulos que poderão vir.
Assim a pré-temporada vai indo embora, com bons resultados para todos (pelo menos eu penso assim), inclusive para as pré-temporadas propriamente ditas. Depois de um começo balançado por arruaceiros, tudo voltou ao normal e comprovou que não passou de uma atitude isolada, vinda de gente que nem merece ser chamada de torcedor. São marginais que vestem camiseta de clubes pra poder justificar as badernas por eles promovidas.
É isso meu povo, mais algumas horas ainda, mas já dá pra dizer: ano que vem tem mais!